Não sou complicada. Não sou. Sou esclarecida e quando não sou, não sou nada, nem complicada, nem descomplicada, nem interessada, nem interessante.
Procuro respostas: nem sempre têm de vir em formato palavra. As que gosto mais são precisamente as que não chegam assim.
Mas aprendi que quando as respostas não chegam, não vale a pena fingir que não nos interessam. Há que procurá-las antes que não seja preciso fingir mais desinteresse porque o interesse terminou mesmo, e que me resigne à falta delas como dado inalterável, e depois daí não saio, daí ninguém me tira.
Se achasse que não valia a pena, não ia procurar a resposta. Mas vou. Depois decido, aliás, espero decidir em conjunto.
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